Frase de amigo

"Repaginou o Blog. Repaginou a vida." - Silvio Afonso

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

"Paredão verde" repaginado



    Gosto de planejar certas coisas, mas percebo que é no improviso que acontecem as melhores surpresas!
    Faxinando a minha sala, dias atrás, retirei tudo do lugar, porque "faxinão" que se preze é assim mesmo, não é?




Foi então que olhei para o "Paredão verde" e ele olhou para mim.
   Hummm... Vou aprontar uma arte agora mesmo em você! - pensei.
   Neste momento deixei de lado o aspirador e os produtos de limpeza e fui atrás do pincel e da tinta azul. Foi aí que ensaiei as primeiras pinceladas.  Munida de tinta azul, sim, a mesma que encontrei jogada fora & pincel, comecei "arte".








Sem precisar usar jornais no chão ou fita adesiva nos cantos da parede, juro, em questão de 02 horas a parede ganhou um novo ar! 



Assim que o Maridão saiu do quarto, teve uma agradável surpresa!

   


Nem as mãos francesas escaparam...
     Bastou esperar a tinta secar e tinta boa seca rapidinho, para recolocar tudo outra vez. 
     Logo abaixo apresento a minha nova parede azul/verde turquesa e alguns dos meus cacarecos:








    
Algumas Miniaturas de porcelana que pertenciam à minha falecida mãe.
Possuem mais de 50 anos.




  
Suculenta em vez de café


  






O Açucareiro, agora, acomoda o "Neymarzinho", 
a muda de Cactus.





Amo esse Porta vela!
Comprei alguns anos atrás numa loja em 
São Paulo, de nome Katmandu 



"Garrafão azul", cobiçado por todos que vem aqui.
 Também encontrei jogado fora, já o Buda, comprei em Brasília/DF.
O objeto decorativo que envolve a peça é um talismã turco.
Minha decoração é assim, um pouco de tudo do que curto e aprecio.
   Muitos estilos, muitas histórias e algumas cores.   E no final tudo se entende, porque é assim que vejo as coisas ao meu redor.
De vez em quando, troco alguns objetos por outros que tenho.
Minha preocupação, acima de tudo, é deixar o meu lar aconchegante e com cara de lar.
O meu lar.


Lindo finde a todos!

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Casarão do Jambeiro/SP - Parte 02

Photos by Nadja P.

     Hoje vou dar continuidade ao nosso passeio  pelas ruínas do Casarão do Jambeiro...
     Ele fica bem pertinho de onde moro, dá pra ir a pé, se estiver a fim de fazer uma caminhada.
     Para quem não sabe, tenho paixão por velhos casarões de fazenda. 




Essa parte situa-se do outro lado. 
Pode-se ver as janelas onde eram a cozinha e a despensa, hoje, tomados por uma bela cortina verde, criada pela natureza.

 

O lixo toma conta do local...


A destruição é evidente, mas a "árvore amiga" 
tratou de dar um suporte ao velho casarão, apoiando-se nele.

 

O lindo gradil, agora, carcomido pela ferrugem e pelo esquecimento.
Foi um dos poucos que sobrou diante do roubo 
dos azulejos portugueses, das torneiras antigas e   dos muitos tijolos antigos (com as inicias HP), espalhados entorno do casarão.






Dois enormes tanques permanecem em silêncio sob o barulho do vento e a sombra das árvores frondosas.
Muita conversa, certamente, rolou aqui, tempos atrás!

 









“Existe uma rachadura, uma rachadura 
em tudo. 
E é assim que a luz consegue entrar”. 

Jamie Brisick

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Casarão do Parque Jambeiro/SP - Parte 01


Photos by Nadja P.

    A minha última lembrança do Casarão, quando  estava de pé foi há 35 anos atrás.
   Passando pelos arredores da fazenda, naquela época, tive a oportunidade de visualizar a antiga residência entre as frondosas e centenárias árvores. 
   Por trás de suas imensas janelas com vidros jateados, exibiam delicadas figuras. 
  Era possível também ver as cortinas de renda, daquelas que só aparecem nas novelas de época.
  Impossível chegar mais perto.
  Enormes muros de pedra selavam a propriedade que vivia sob os cuidados da proprietária, dos caseiros e seus cães.
 Um dia a proprietária partiu, uma senhorinha cujo nome era Maria de Lurdes da Silva Prado.
 E com ela também se foi toda a vida que rodeava o casarão. 
 Pouco tempo depois, os herdeiros venderam as terras e lotearam a fazenda. 
 O casarão, por sua vez, foi repassado à Prefeitura de Campinas/SP.
 Promessas mil de restauração por parte dos políticos e secretários foram lançadas ao ar, muita gente protestou o descaso com relação ao casarão, inclusive eu.
   De nada adiantou o grito do povo.
   Hoje, o que restou da bela residência de outrora,   primeira a possuir telefone e água encanada é um amontoado de ruínas entre a natureza. 
   Eu?
   Emocionada, só consegui escrever esse post, ouvindo Fascinação/Elis Regina.
  Dedico essa música à memória do Casarão do Jambeiro ou do que restou dele.

  











           
              http://pro-memoria-de-campinas-sp.blogspot.com.br/

E BEM DEPOIS...
































Vamos descansar um pouco debaixo da linda árvore?
S  eu nome é Árvore da Pataca ou "Árvore do Dinheiro"- como bem ilustrou D. Pedro II.
    Ele colocou algumas moedas (patacas) no interior de sua flor (ela se fecha e forma o fruto) e enviou para Portugal, dizendo que essa árvore dava dinheiro.
 Os frutos são grandes e possuem um odor ruim.




























Já não há mais portas, janelas, muito menos as telhas francesas, importadas de Marselha
 Corticeira da Serra, abaixoessa bela árvore 
com flores vermelhas entre tantas outras de variadas espécies.






















O Pergolado, acima, foi feito por obra do acaso 
ou descaso.










A natureza, agora, é a única guardiã das ruínas 
do velho casarão.
Mesmo diante do descaso de quem poderia ter transformado essa propriedade em um espaço de utilidade pública, salutar à comunidade e também à cidade de Campinas/SP;
A segunda parte do passeio às ruínas do 
Casarão do Jambeiro prosseguirá amanhã!




"Abra teu coração ou eu arrombo a janela"

"Abra teu coração ou eu arrombo a janela"
Chico Buarque